A Prefeitura de Camaquã decretou situação de emergência nesta terça-feira, 9 de dezembro, depois que a cidade registrou 142 mm de chuva em 24 horas. A chuva causou inundações, destruição e deixou mais de 20 pessoas desabrigadas.
Conforme apurado pela reportagem do Sul360, o decreto oficial já foi assinado pelo prefeito Abner Dillmann.
Nesta terça-feira (9), as precipitações intensas provocaram alagamentos, inundações, danos à infraestrutura urbana, interrupção de vias e risco à integridade da população.
O evento superou a capacidade operacional do município, exigindo medidas excepcionais e imediatas para proteção e assistência aos moradores afetados.
No final do dia, um parecer técnico foi emitido pela Defesa Civil Municipal, que recomendou a decretação da situação de emergência diante dos danos observados.
Bairros ficaram alagados
A enxurrada atingiu diversos pontos da cidade, incluindo os bairros Getúlio Vargas, Olaria, São José, Dr. Rosinha, Viégas, Floresta e Centro, além de áreas do interior.
Na avenida Presidente Vargas, um dos locais mais atingidos, a força da água cobriu veículos estacionados e danificou partes do asfalto, deixando trechos da via intransitáveis. Ruas tiveram acúmulo rápido de água, bueiros não conseguiram dar vazão e algumas casas foram invadidas pela enxurrada.
Prefeitura mobiliza voluntários
Em coletiva de imprensa, a Prefeitura destacou a mobilização de todos os órgãos municipais para atuar na resposta ao desastre, incluindo medidas de socorro, assistência e reabilitação das áreas afetadas.
Também está autorizada a convocação de voluntários e a realização de campanhas de arrecadação para ajudar famílias atingidas.
Além disso, o município realiza ações emergenciais como entrada em propriedades em caso de risco iminente, uso temporário de bens particulares para operações de salvamento e a dispensa de licitações para obras e serviços necessários ao enfrentamento da situação.
O município segue monitorando áreas de risco e orienta moradores a redobrarem os cuidados, especialmente diante da continuidade da instabilidade causada pelo ciclone extratropical que atua sobre o Rio Grande do Sul.
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