Cadela sob maus-tratos e cão morto são encontrados em residência de Camaquã

Ação conjunta resultou no resgate de uma cadela em situação de maus-tratos e na remoção do corpo de um cão já morto

Cadela sob maus-tratos e cão morto são encontrados em residência de Camaquã

Uma ação conjunta da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da ARCA – Associação Protetora aos Animais de Rua de Camaquã resultou no resgate de uma cadela em situação de maus-tratos e na remoção do corpo de um cão já morto em uma residência na rua Coronel Pedroso, em Camaquã.

Segundo informações da ARCA, o animal encontrado morto estava em avançado estado de decomposição, apresentando ferimentos ocasionados por bicheira. A tutora não residia mais no local e, conforme relatos, comparecia eventualmente à casa, deixando os animais sem cuidados básicos.

A cadela sobrevivente foi retirada do imóvel e será encaminhada para atendimento e acolhimento. O caso será encaminhado à Polícia Civil e seguirá como processo por crime de maus-tratos, conforme prevê a legislação brasileira.

A ARCA reforçou que, apesar das dificuldades que muitas pessoas enfrentam, o abandono e a negligência jamais podem ser normalizados. A entidade destacou que inúmeros animais de rua recebem mais cuidado do que aqueles mantidos escondidos em fundos de pátio, sem qualquer supervisão.

A associação também fez um apelo por mais responsabilidade e compromisso dos tutores, ressaltando que cenas como essa ferem profundamente os protetores e evidenciam a necessidade de maior conscientização sobre bem-estar animal.

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Maus-tratos de cão é crime

A ARCA reforça que maus-tratos contra animais é crime no Brasil, previsto na Lei Federal 9.605/1998, com agravamento desde 2020 para cães e gatos. A pena pode chegar a cinco anos de prisão, além de multa e proibição de guarda.

Abandono, falta de alimentação adequada, ausência de cuidados veterinários, exposição a condições insalubres e qualquer forma de violência física ou psicológica são considerados maus-tratos.

A orientação das autoridades é clara: qualquer pessoa pode e deve denunciar situações suspeitas. Denúncias podem ser feitas à Brigada Militar, Polícia Civil ou diretamente a entidades protetoras. Esse gesto, muitas vezes, salva vidas.

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